Entenda por que você deve separar finanças empresariais das pessoais

O controle financeiro pessoal e o empresarial, de uma forma bem simplista, é muito similar. Em ambos, precisa-se controlar os gastos e fazer com que sejam menores que as receitas. É necessário fazer um fundo de reversa, e guardar dinheiro para planos futuros, para se ter estabilidade, etc. Ora, se são tão similares, se você é o dono do negócio e também o dono da sua vida, por que não simplificar as coisas e controlar tudo como se fosse uma “conta corrente” só? Porque ao misturar os assuntos, você colocará em sérios riscos tanto o controle da sua vida financeira pessoal quanto a existência da sua empresa.

Neste artigo, evidenciaremos os malefícios que justificam a afirmação acima, e mostraremos alguns benefícios ao se evitar tal prática. Por fim, tentaremos ajudar o leitor com algumas dicas simples de organização e separação dos dois controles financeiros.

Problemas ao misturar os controles financeiros

O primeiro malefício que você perceberá é uma falta total de clareza e confiança nos dados que demonstram a saúde financeira do seu negócio. Essa falta de clareza e confiança, por sua vez, desencadeia uma série de outros possíveis riscos e travas que retardam o crescimento da sua empresa e podem, dependendo da situação, até fechá-la.

Um dos exemplos de trava constitui a inviabilidade de se investir tempo para desenvolver um planejamento futuro para sua empresa, uma vez que os dados financeiros que você possui não são confiáveis e também por saber que as projeções futuras muito possivelmente serão alteradas constantemente. Como já apresentamos no artigo 9 fatores críticos para o sucesso de um negócio, o planejamento de médio e longo prazo é fundamental para o crescimento e para a perenidade de qualquer empresa.

Outro exemplo de trava são os constantes atritos entre as pessoas que vivem com você nos dois ambientes. Ao misturar as contas, inevitavelmente, você está misturando um pouco as duas vidas. Dessa forma, em defesa de interesses distintos, seus familiares começam a ter atritos com funcionários, seus familiares com sócios, sócios com credores pessoais, sócios com fornecedores, amigos deixam de ser amigos e, até em casos extremos, como as ações de descaracterização de pessoa jurídica por erros de gestão financeira, o governo impacta prejudicialmente seus familiares.

Com essa série de potenciais conflitos para gerir, que tempo você teria para se dedicar à gestão e ao crescimento do seu negócio? Você, basicamente, ficaria trabalhando para que as coisas não desandassem, em vez de trabalhar para evoluí-las.

Um claro risco constitui a ocorrência repentina de um problema financeiro de ordem emergencial, que precisaria ser tratado a curtíssimo prazo. Se a empresa não dispõe de recursos ou não tem provisionamentos confiáveis porque você faz retiradas constantes e pagamentos pessoais por meio dela, esses problemas podem tomar proporções incontroláveis que impactarão muito a imagem da sua empresa perante seus clientes e seus fornecedores. Se sua imagem for comprometida, você estará a um passo do fracasso de seu negócio.

Um segundo risco que podemos citar é o aumento da dependência de seus familiares pelos recursos da sua empresa, devido ao padrão de comportamento que você criou pela falta de controle. Ao longo do tempo, fica subentendido que o dinheiro da sua empresa também é o dinheiro de seu cônjuge, dos seus filhos, dos seus pais e, talvez, dos seus amigos. E quanto mais essa percepção se fixa na mentalidade deles, mais dificuldade você terá para organizar suas finanças posteriormente. Pode-se chegar a um determinado momento em que o dinheiro vai começar a sair da sua empresa sem, sequer, seu consentimento.

Benefícios ao separar os controles financeiros

Poderíamos ser bem objetivo nesse tópico, simplesmente, afirmando que nenhum dos problemas descritos acontecerá se você separar corretamente os controles financeiros. Isso, por si só, já seria um enorme ganho! Mas queremos ir um pouco além, para convencê-lo desta importância.

O primeiro benefício é a estabilidade financeira que você terá em suas “duas vidas”, além de clareza, objetividade e estimativas futuras confiáveis. Aliás, sua empresa, certamente, terá muito menos emoções desagradáveis e você conseguirá ter mais tranquilidade, pois, afinal, você já terá uma ideia confiável acerca dos próximos dias.

A propósito, um assunto crítico para o crescimento de qualquer negócio constitui o planejamento futuro ou, como chamamos, o planejamento estratégico. Dados confiáveis e previsibilidade permitem que você desenvolva, com segurança e precisão, estimativas futuras de receitas, vendas, despesas, margens de lucro, entre outros benefícios. E, com isso em mãos, você poderá, proativamente, programar e desdobrar ações para otimizar os números que considerar pertinentes. Ou seja, você não precisará mais agir reativamente ao cenário e começará a agir ativamente, moldando o cenário da forma que lhe interessar.

Um segundo benefício proveniente de um controle financeiro mais preciso do seu negócio é que você poderá “jogar” com seus preços, metas de venda e investimentos, com precisão quase cirúrgica. E isso o tornará mais competitivo no mercado, tanto com relação ao preço quanto por qualidade, sem que você corra riscos de ter prejuízo com essa “jogada”.

Lembre-se: vidas organizadas, vidas harmonizadas, vidas em progresso!

Dicas simples para separar os controles financeiros

Dica 1: Faça uma retirada mensal e de valor fixo. O pró-labore, que é essa retirada, constitui um meio contabilmente e financeiramente controlado para que todos os donos da empresa, que geralmente atuam na operação do negócio, possam garantir receitas provisionadas para a vida pessoal. A grosso modo, é como um salário.

Para se definir um pró-labore coerente, pense e pesquise o seguinte: se você saísse da operação do seu negócio e tivesse que contratar um profissional para assumir seu papel com as respectivas atribuições, quanto esse profissional custaria no mercado? Essa é uma base coerente para ajudá-lo a definir seu pró-labore.

Dica 2: Faça uma programação fixa para distribuição de lucros e tente respeitar dois aspectos importantes. O primeiro, determinar um percentual sobre a margem para a retirada, nunca atingindo 100% do lucro e, segundo, estabelecer uma margem mínima de segurança para que a retirada seja viável.

Exemplo: “retirar 40% do que exceder a margem de 5% de lucro”. Ou seja, se sua empresa tiver 5% ou menos de lucro, não haverá retirada em detrimento de uma equilíbrio e segurança financeira para a sua empresa. Se sua empresa tiver 15% de lucro, você poderá retirar 40% de 10%.

Dica 3: Tenha fundos de reservas, contas correntes, investimentos e planilhas de controles sempre distintas, uma para a pessoa física e outra para a pessoa jurídica. Separe os controles de todas as formas, legalmente, contabilmente e, até, visualmente.

Está de acordo de que fazer essa distinção de controles financeiros só trará benefício para você e sua empresa? Deixe um comentário ou inclua mais alguma dica para manter esses controles devidamente separados.


A Molde é uma empresa que dedica seus esforços para apoiar organizações empresariais a alcançar novos patamares de competitividade de mercado e acreditamos que esse objetivo se dá por meio de pilares que promovem a estabilidade operacional, a inteligência estratégica e a inovação da oferta. Certamente iremos encontrar o caminho ideal para que a sua empresa alcance esse novo patamar de competitividade!



Bases para saúde financeira das Pequenas e Médias Empresas – Artigo I

Fluxo de Caixa e Capital de Giro. De forma bem objetiva iniciamos esse artigo, que compõe uma sequência de dois, falando das estruturas que sua a empresa precisa impreterivelmente gerenciar, quando falamos de gestão financeira, para garantir que você tenha segurança, estabilidade, fôlego e precisão ao planejar os próximos passos de crescimento. Entenda com simplicidade como funcionam, como montá-las, utilizá-las e quais benefícios essas estruturas podem trazer.

Fluxo de Caixa

O Fluxo de Caixa é uma estrutura de registro de toda movimentação financeira da sua empresa, ocorrida em um determinado período de tempo e muito adequada para fins de controle e de análises. Essencialmente, ela lhe mostra detalhes do dinheiro que entrou e que saiu do seu negócio, dizendo, se naquele período, você ganhou mais dinheiro do que gastou e de uma forma mais evidente, qual foi o peso de cada entrada e saída sobre as receitas e despesas. Antes de aprofundarmos, vale destacar que ela segue o regime de caixa da sua empresa, ou seja, os lançamentos devem ser feitos com base na data de ocorrência.

Para que o Fluxo de Caixa tenha uma boa estrutura e seja eficaz, capaz de ajudá-lo a ter controle, estabilidade e segurança para planejamentos, é de suma importância que qualquer registro de entrada ou saída, por mais irrelevante que possa parecer, seja feito. Dizemos isso por dois principais fatores: i) a soma de pequenas diferenças, que isoladamente parecem irrelevantes, gera um valor significativo que pode mudar a análise que você fará e ii) se esse valor significativo não estiver na estrutura do Fluxo de Caixa, irá distorcer a informação que você tem em mãos, a ponto de torná-la insignificante e inutilizável. Uma boa dica que damos para você garantir que todos os registros foram feitos, é conciliar o saldo final do Fluxo de Caixa com o saldo das suas contas bancárias e das contas caixa.

Também sugerimos, para que ela tenha uma estrutura detalhada e confiável, que você a atualize frequentemente, diariamente se possível. Fazendo isso, além de ter sempre à disposição informações úteis e confiáveis para apoiar decisões rápidas, você não precisará fazer aquele esforço imenso e desgastante de atualização que precisamos fazer sempre que deixamos algo acumular.

Com a estrutura de Fluxo de Caixa formatada e devidamente alimentada com os lançamentos de entradas de saídas financeiras, você conseguirá obter diversas informações importantes da situação atual do seu negócio, como:

  • Saber se você está comprometendo suas reservas financeiras (queimando sua gordura) para fazer o negócio girar
  • Se precisa buscar recursos extras não previstos ou deixar de obter empréstimos que imaginava ser necessário
  • Se tem caixa suficiente para ser mais competitivo, assumindo táticas de preços mais baixos
  • Aumentar os valores de venda ou reduzir custos para que a resultante das entradas e saídas se torna positiva e sustentável
  • Se tem um caixa robusto, suficiente para ter força de negociação com fornecedores, ao comprar insumos em maior quantidade ou à vista em contrapartida de preços bem mais baixos.
  • Saber quais são as fontes de receitas que precisam ser trabalhadas para dar maior robustez ao Caixa
  • Saber todas as despesas que você tem e a representação de cada uma sobre o total (Análise Financeira Vertical), para tomar ações com propósito de reduzi-las
  • Saber se ao longo dos períodos analisados (Análise Financeira Horizontal), alguma despesa está cresceu de forma anormal que sustente uma ação de correção de rota

Fluxo de Caixa Projetado

Ainda falando sobre Fluxo de Caixa, vale ressaltar a importância da estruturação de um modelo de visão futura, que chamamos de Fluxo de Caixa Projetado. Com ele, conseguimos ter uma previsão confiável do que acontecerá e como estará a estrutura financeira do negócio daqui a um certo tempo. É importante que você considere os acontecimentos do histórico relacionando-os e as ações que pretende executar em seu negócio, para maior assertividade dos valores projetados.

Trazendo essa informação à luz do planejamento financeiro, conseguimos com segurança e exatidão, tomar ações muito bem fundamentadas sobre questões, como:

  • Quando os recebimentos e pagamentos precisam ocorrer para garantir saldos sempre positivos
  • Antever possíveis resultados numéricos indesejáveis, seja de receitas ou despesas, e tomar medidas para evitá-los
  • Estimar resultados decorrentes de planos de investimentos presentes e refinar o nível de esforços e recursos dispendidos nesse plano para alcançar o maior R.O.I possível
  • Criar projetos mais estruturados de competitividade de mercado estimando inclusive, sua intensidade e duração
  • Saber se você tem recursos projetados para fazer novos investimentos de retorno a médio e longo prazo

Para que você monte uma boa estrutura de Fluxo de Caixa Projetado, é necessário obter algumas informações importantes que servirão para colocar os dados corretos, no local correto e no período estimado correto. Entre as informações, podemos destacar que certamente precisará saber:

  • O seu prazo médio de pagamento
  • O prazo médio de recebimentos
  • O prazo médio de giro de estoque
  • Dados de sazonalidade do mercado em que atua
  • Dados sobre o crescimento ou retração previsto do mercado que atua

Fluxo de Caixa Descontado

O Fluxo de Caixa Descontado é uma outra visão do Fluxo de Caixa, que anula diversos índices financeiros complementares aos seus recebimentos e pagamentos e que é bastante utilizado para fazer análises financeiras mais profundas como exemplo, para estimar o Valuation de uma empresa.

Para ajudá-lo a fixar o raciocínio, pense o seguinte: se tudo que você estima receber e pagar nos próximos 5 anos fosse quitado hoje. Você teria que desconsiderar ajuste de preço por causa da inflação, os juros que cobraria de seus clientes pelo parcelamento, os juros que pagaria ao banco por causa do empréstimo e outros diversos fatores desse tipo, correto? Isso é o Fluxo de Caixa Descontado; o valor final depois de trazer as estimativas de valores futuros para o presente, anulando índices e taxas de correção do dinheiro, ao longo do tempo.

Como facilitar a análise dos Fluxos de Caixa

Tanto para o Fluxo de Caixa quanto para o Fluxo de Caixa Projetado ou Descontado, temos uma boa dica para você encontrar as informações e previsões relevantes com mais facilidade. Monte gráficos a partir dos números. Gráficos bem formatados possuem a capacidade de expor de forma óbvia e fácil assimilação, anomalias e tendências evolutivas que as vezes, quando avaliamos isoladamente aquela infinidade de números, não conseguimos encontra-las. Contudo, vale preocupar-se em utilizar nos gráficos somente os principais números e indicadores para a sua empresa, para não criar um modelo muito complexo, que não vá passar uma boa e simples visão sobre as informações realmente relevantes e a situação financeira do negócio. Lembre-se do termo signal to noise ratio, que falamos no artigo sobre Inteligência Competitiva.

Agora que já fixamos as principais informações para entender sobre Fluxo de Caixa, aprimore ainda mais seus conhecimentos com a leitura do próximo artigo que publicaremos, Bases para saúde financeira das Pequenas e Médias Empresas – parte II. Nele você aprenderá o que é Capital de Giro e algumas técnicas simples para gerenciar o seu negócio garantindo sempre uma margem de segurança financeira para que ele nunca pare.

 


A Molde é uma empresa que dedica seus esforços para apoiar organizações empresariais a alcançar novos patamares de competitividade de mercado e acreditamos que esse objetivo se dá por meio de pilares que promovem a estabilidade operacional, a inteligência estratégica e a inovação da oferta. Certamente iremos encontrar o caminho ideal para que a sua empresa alcance esse novo patamar de competitividade!


 


Bases para saúde financeira das Pequenas e Médias Empresas – Artigo II

Dando sequência ao artigo Bases para saúde financeira de Pequenas e Médias Empresas – Artgo I, vamos entender neste segundo momento o que é o tão falado Capital de Giro e aprender por que ele é tão famoso assim. Já ouviu falar de empresas que, mesmo gerando lucro, quebraram? Pois é, a falta de Capital de Giro pode ter sido o problema que ocasionou esse fato. Sem ele, um negócio pode fechar as portas mesmo que ele tenha mais receitas provisionadas do que despesas.

Capital de Giro

O Capital de Giro é a resultante do valor disponível no Ativo Circulante, ou seja, recursos com liquidez que uma empresa dispõe menos o valor registrado no seu Passivo Circulante, ou seja, dívidas de curto prazo. Geralmente, esse resultado estará disponível no seu provisionamento de caixa, contas correntes e estoque de produtos acabados, e precisa, necessariamente, ser um valor suficiente para quitar as obrigações da sua empresa em um determinado período futuro.

Com o devido gerenciamento do Capital de Giro na sua empresa, você conseguirá desenvolver algumas forças para contornar problemas e moldar o ambiente ao seu redor da forma mais adequada aos seus objetivos, como:

  • Apoio contra sazonalidades de vendas, o que é muito comum em alguns nichos de mercado, como sorveterias no inverno, hotelaria em meses de período letivo, agências de turismo no mesmo período, fábricas de agasalhos no verão e tantos outros.
  • Apoio contra fatores externos não previstos, como aumento repentino de custos de produção, variações cambiais, queda das vendas por fatores atípicos e inadimplência de clientes.
  • Apoio como força de negociação com fornecedores, clientes e bancos que, ao perceberem que você não está com a “faca no pescoço”, não conseguirão tirar vantagem de você em rodadas de negociação.

Essas forças proporcionam estabilidade e confiabilidade para desenvolvimento de planejamentos futuros.

Causas do problema

Existem alguns comportamentos no controle financeiro que podem dar indícios se o seu Capital de Giro está comprometido. Geralmente, passam por problemas relacionados ao assunto empresas que:

  • Oferecem prazos de parcelamento muito elásticos para clientes, além da sua capacidade de custear esse “empréstimo”.
  • Pagam seus fornecedores à vista com prazos curtíssimos de carência e parcelamento.
  • Possuem grandes volumes de estoque de produtos acabados ou insumos em transformação.
  • Não analisam juros de empréstimos e dívidas, correlacionando-os com números de faturamento e lucratividade.

Ciclo de Negócio, Operacional e Financeiro

Está suficientemente claro que a gestão do Capital de Giro depende basicamente de como você planeja a ocorrência de eventos relacionados ao seu Contas a Pagar, Contas a Receber e Estoque, correto? O que precisamos entender agora, antes das dicas, é que essa ocorrência de eventos, que vai desde a negociação com fornecedores até o recebimento pelas vendas, é chamada de Ciclo do Negócio, que é subdividido em Ciclo Operacional e Ciclo Financeiro.

Como você pode ver na imagem acima, o Ciclo Operacional é a janela de tempo desde a aquisição da matéria-prima para produção do seu produto até o recebimento por sua venda. Já o Clico Financeiro é o tempo entre o pagamento do fornecedor e o recebimento das vendas.

Dicas para formar um bom Capital de Giro

Indo às dicas do artigo, podemos dizer que, para formar um bom capital de Giro, você precisa fundamentalmente de um controle sempre atualizado das informações. E mais do que isso, precisa encontrar meios de posicionar os itens 1 a 6 ao longo da linha do tempo do Ciclo de Negócio, preferencialmente seguindo as orientações abaixo:

  • Item 2 o mais distante possível do item 1: Tente pagar seus fornecedores sempre a longo prazo e/ou com a maior carência possível (avalie bem as condições de juros incidentes no parcelamento).
  • Itens 1, 2 e 3 com o menor espaço entre eles: Tente reduzir ao máximo o tempo entre a compra do produto do fornecedor até a sua disponibilização nos pontos de venda (compra não é pagamento). Quanto mais rápido ele estiver à disposição do cliente, menor será seu Ciclo Operacional e menor será a necessidade de ficar negociando dívidas com o fornecedor ou com bancos.
  • Itens 3 e 4 com a menor espaço entre eles: Divulgue seu produto e faça promoções. Tente reduzir ao máximo o tempo entre a disponibilização do produto nos pontos de venda e a efetiva venda ao cliente. Assim como o item acima, quanto mais rápido você conseguir vendê-lo, menor será seu Ciclo Operacional e menor será a necessidade de ficar negociando dívidas com fornecedor ou com bancos.
  • Itens 4 e 5 com a menor espaço entre eles: Tente receber dos clientes à vista ou no menor prazo possível. Às vezes vale muito a pena dar um bom desconto para ter o dinheiro disponível em caixa para alavancar sua operação e reduzir ou evitar juros de parcelamento com fornecedor ou juros de crédito.
  • Transforme o item 2 no novo item 6: Não é fácil, mas se conseguir que o pagamento ao seu fornecedor ocorra depois de receber do seu cliente, conforme a imagem abaixo, ótimo! Nesse cenário você conseguiu a façanha girar o seu negócio sem gastar nem um centavo: apenas com capital de terceiros, ou seja, do seu fornecedor.

E para você ter uma ideia final da importância que grandes empresas dão à movimentação destas etapas, leia no artigo Inovação Operacional: sua empresa com padrão único de produtividade, um exemplo da articulação que a rede varejista Wal-Mart e a Indústria de moda Zara fizeram que as ajudou a serem as gigantes que todos conhecem.

Então, depois de ler esses 2 artigos, podemos dizer que sua empresa estará financeiramente mais preparada para ser mais competitiva e crescer? Conte-nos o que achou das informações e se tem alguma dica complementar que pode enriquecer esse tema.


A Molde é uma empresa que dedica seus esforços para apoiar organizações empresariais a alcançar novos patamares de competitividade de mercado e acreditamos que esse objetivo se dá por meio de pilares que promovem a estabilidade operacional, a inteligência estratégica e a inovação da oferta. Certamente iremos encontrar o caminho ideal para que a sua empresa alcance esse novo patamar de competitividade!